Pour rechercher dans ce blog...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Froid et logement)

J'ai reçu un courriel d'une élève qui a insisté sur la question "peut-on vraiment survivre au froid?" et, comme je trouve cette question (et cette peur) tout à fait compréhensible, je vais essayer d'en parler plus.

Aujourd'hui, il a neigé TOUTE la journée! Les voitures qui étaient dehors sont maintenant couvertes de neige. Mais le problème de la neige est seulement qu'elle laisse les démarches plus lentes, les voitures ont du mal à démarrer, tu as avec de la neige partout dans le manteau, dans le sac-à-dos, etc...

O que eu tenho a dizer sobre o frio é que ele é suportável, sim, dentro de algumas circunstâncias: ter as roupas adequadas (boas botas, ótimo casaco, luvas, gorro e manta); pegar mais ônibus (os québécois fazem isso, pegam ônibus no inverno para andar 600 metros); não sair tanto de noite, a não ser que se tenha carro; tomar, eventualmente, vitamina D para repor a falta de sol; passar muito hidratante no rosto e nos lábios porque eles ressecam muito (e quando falo muito, não estou exagerando!). O que está mais me incomodando é o ar gelado no nariz e, mesmo eu tapando com uma manta MUITO grossa, não consigo fazer parar de doer. Mas isso não ocorre para todo mundo (a maioria sente, mas não como eu!) porque já vi gente sem corro, sem manta...
Gente, o Québec é preparado para o inverno. Essa é a verdade. Ponto. É verdade que a cidade fica bem mais opaca, mas, vendo o monte de neve que tem, dá vontade de ir correndo e pular nela! Fora isso, eles tentam se adaptar ao frio, fazem esportes próprios dessa época do ano... sexta-feira, por exemplo, irei fazer 'pêche sur la glace'.

Une autre question qu'une élève m'a posé concerne le logement (où j'étais, combien je paie, etc.). Je suis en collocation, c'est-à-dire, je partage l'appartement avec d'autres personnes (3 Québécoises). J'ai trouvé cet appartement sur le site Kijiji (http://quebec.kijiji.ca/) et je suis bien satisfaite. Normalement, les gens qui publient des annonces mettent des photos des apparts et un numéro de téléphone. J'ai vu l'annonce de l'appart où je suis et j'ai tout de suite appelé la propriétaire car l'appart est à 1 minute et 30 secondes du Cégep où je mène mon stage.
Dei minhas informações à Valérie, perguntei se ela queria que eu pedisse para algum amigo deixar o dinheiro com ela e ela disse "Non, pas du tout. Tu viens dans 2 semaines, je t'attends et je te fais confiance." E ela foi me esperar no aeroporto.

O que tenho a dizer àqueles que vêm morar aqui é que, se eu viesse, eu ficaria 1 ou 2 meses en collocation com outros québécois porque tudo fica mais fácil... orientação de onde comprar isso ou aquilo, orientação de qual épicerie é melhor ou pior, até como colocar a manta para que ela não atrapalhe o capuz (coisas irrisórias para nós que aqui fazem a maior diferença). Como normalmente os imigrantes brasileiros vêm com uma boa quantia, eles prevêm já um aluguel de 1200$ para poderem morar sozinhos, mas eu gosto da idéia da collocation para um primeiro momento! Sugiro, de qualquer forma, dar uma vasculhada nos anúncios... estive em contato com 2 ou 3 Québécois que, alugando casas bastante grandes, buscavam especificamente casais para dividir o aluguel.

Antes de terminar meu post de hoje, gostaria de agradecer às pessoas que acompanham quotidianamente o blog. Tem sido, em média, 25 pessoas e eu fico muito feliz porque isso quer dizer que estou compartilhando coisas interessantes! Estou sempre aberta à perguntas e até gostaria de ter um feedback cada vez maior por email!

Bueno, passada essa remarque, je vais finir avec mon expérience d'hier à l'Université Laval au cours de Révision de la traduction. Le sujet du cours était la féminisation des textes et la question principale était "Est-ce que féminiser les textes ne les alourdi pas?". Et là, je devinne que vous, mon lecteur, ma lectrice, vous avez des questions. Qu'est-ce que féminiser un texte?
É quando uma frase que seria escrita normalmente na forma masculina ("O candidato ao poste de...") passa a ser escrita nos dois gêneros ("O candidato ou a candidata ao poste de...") ou, ainda, adquire um termo neutro ("Quem se candidata ao poste de..."). E, pasmem, isso foi tema de discussão na universidade porque há muitos órgãos governamentais que exigem que os textos traduzidos do inglês para o francês sejam feminizados por uma questão de respeito à presença das mulheres na sociedade québécoise et canadienne.
Disto, descobri algunas formas femininas muito interessantes:
1) agriculteur, agricultrice;
2) chercheur, chercheure ou chercheuse;
3) chauffeur, chauffeuse (pas trop dans le quotidien, mais dans le dictionnaire);
4) gardien, gardienne (ici, ce qui est bizarre c'est d'avoir la forma au masculin parce que normalement ce sont les femmes qui sont les gardiennes d'enfants).

Et finalement, savez-vous ce que c'est une sage-femme? Je vous laisse la question.

Amanhã, participarei de uma reunião que definirá as diretrizes para o III Forum des jeunes ambassadeurs de la francophonie des Amériques (www.francophoniedesameriques.com) , que ocorrerá em Montréal, de 7 a 17 de junho.
O que deixo como sugestão é: se há alguém interessado a discutir sobre a língua francesa e sobre as culturas que se relacionam a ela, o Forum pode ser um bom momento! Ainda mais que tanto bilhete de avião, alimentação e logement são por conta dos organizadores.

Boa noite a todos e a todas!

2 comentários:

Unknown disse...

Olá!
Estou acompanhando e divulguei bastante. =)

Janaina disse...

Oi, Janaína

Descobri teu blog pelo facebook. Acho que é válido obter informaçõe sobre o modo de vida dos quebequenses, dentre outras coisas.
Sobre sage-femme, se não estou enganada, trata-se da auxiliar de enfermagem, da profissional de saúde que pode acompanhar partos, auxiliar no trato clínico. Mas existe tb aide soignant(e), o nosso técnico em enfermagem, je crois... Essas traduções estão corretas? o que vc acha? Como estão as discussões sobre os correspondentes femininos das profissões: sei que no Canadá (ou seria mais adequado no Québéc?)é aceito professeure...
Cordialement,
Janaína