Pour rechercher dans ce blog...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Le français au Québec et ailleurs

Hoje, participei de uma aula sobre literatura québécoise a alunos do Bac. International e compreendi, do ponto de vista literário, algo que tinha compreendido na minha primeira vinda ao Québec: a relação (luta?) do francês contra o inglês. Na realidade, não se trata bem de uma luta mas de uma insistência em que os francophones (as pessoas que nascem falando francês) possam trabalhar em francês, ir ao restaurante em francês, estudar em francês, ir ao cinema em francês... No Québec, isso é assegurado por lei, mas e nas outras províncias?
O professor que deu aula hoje me disse que, em uma pesquisa feita com alunos de 17 a 19 anos, a maioria afirmou acreditar que o francês no Canadá vai desaparecer em 100 anos. É fácil de compreender essa 'intuição' dos jovens francófonos quando vemos a mistura que já existe entre o francês e o inglês, mas, é imprescindível dizer que esses mesmos jovens (quase) nascem bilíngues, aprendendo o francês e o inglês ao mesmo tempo. Um outro fato importante é que os québécois são tão très fiers (http://www.cnrtl.fr/definition/fiers) e muitos vêem o inglês como "a língua dos conquistadores" (e aqui, é claro, estou falando de uma camada da população específica".).

Deixo como sugestão o site "Ouest qu'on parle français", que fala sobre a comunidade de 64 mil francófonoas de Vancouver. É interessante também para entrar em contato com os diferentes accents do francês.

http://ouestquonparlefrancais.radio-canada.ca/

Termino falando de duas expressões que ouvi hoje:
1)Os québécois (não tenho certeza de que seja assim no francês da França) utilizam o verbo "texter" para dizer que estão enviando mensagens por celular: "Je la texte depuis 30 minutes et je n'ai pas de réponse."
2) Outra coisa que eles usam é o verbo "sacrer" que significa "dizer palavrão". E por quê? Porque, por uma espécie de rejeição do catolicismo historicamente presente na província. Aí, ouvem-se frases assim "Elle sacre beaucoup, je ne l'aime pas l'entendre parler".


Bom, fico por aqui! Amanhã pela manhã, darei uma aula de português à coordenadora do Garneau International e, à tarde, aula na Université Laval.

Nenhum comentário: